Certo domingo fomos, minha esposa, minha filha e eu, em uma praça da cidade para que minha filha pudesse brincar um pouco nos brinquedos que tem lá.
O local é bem agradável com muitas árvores, um laguinho, local para exercícios e brinquedos para as crianças. Passeando com minha família vi que havia um grupo de emos tocando violão, apesar de achar eles uns tanto estranhos não dei bola e continuei o passeio.
Certa hora já de saco cheio de empurrar o balanço consegui convencer minha filha a irmos para casa (claro que ela me fez comprar um monte de doces para que não fosse embora aos berros).
Foi neste momento que chegou um Senhor, que eu já tinha visto por ali também empurrando um balanço, e me perguntou se eu tinha uma celular para emprestar:
- Tenho! Por que?
- É que eu sou policial e tem uns elementos ali que estão roubando, brigando e usando drogas.
Dei o celular então ele foi em direção ao grupo de emos, falei para minha esposa ir lavar as mãos da minha filha que eu ia ver ser o cara não fugia com meu celular.
Quando cheguei lá ele já tinha conseguido ligar para a policia e falava o seguinte:
- Aqui é o policial fulano de tal eu peguei uns elementos aqui na praça perturbando o local usando drogas e cometendo furtos.
“Elementos? Perturbando o local?” – Pensei é policial mesmo.
Nisso ele chega perto de um Emo e uma Ema* enquanto o policial ainda falava ao telefone, os dois estava discutindo.
O Emo:
- Seu guarda essa vadia me bateu e eu sou “de-me-nor”!
Pensei putz será que todo emo é gay mesmo? E a ema* só dizia:
- Cala a boca se não e te bato de novo!
E nesse momento chegou outro emo com toda aquela vestimenta típica e lascou:
- Ai seu “poliça” eu vi TU-DO! E ele é de menor mesmo ela não pode bater nele!
Não é que o outro emo também é boiola! Pensei eu. Nisso o policial tinha chamado o camburão, mas ainda não tinha me devolvido o telefone. Eu fiquei ali esperando e pensando se o tempo fechar vou deixar os três se grudarem um tempo e só depois tento separar, afinal ia ser fácil separar é só segurar cada um pela granja e da tudo certo. Mal deu tempo de eu pensar e a ema salta para cima do emo com unhas e dentes (eu que achava que eles não eram disso). E o emo que tava apanhando novamente só dizia:
- Olha ela! Olha ela seu “poliça”! Ai ai para!
Não deu tempo dela terminar o serviço e o outro emo um pouco mais velho separa os dois o policial segura ela pelos braços, nisso a viatura já estava chegando (se fosse eu que tivesse chamado estava esperando até agora), então ele me devolveu o telefone e levou os três para o camburão.
Obs: não tirei fotos pois o policial estava com meu celular
* Ema = Emo fêmea